quarta-feira, 13 de agosto de 2008

MORREU A MORAL CRISTÃ?


Fico muito triste ao ver uma criança entregue a si mesma. Fico triste pelos pais ao notar o despreparo para educar e o embaraço para lidar com situações tensas. Fico triste pelas crianças por vê-las desprezadas e entregues ao discernimento próprio – tão pequeninas e tendo que chegar a tantas conclusões sozinhas! Meu Deus, o que será da próxima geração? O que nos trará esta combinação de abandono dos miuditos e da ignorância dos seus pais – às vezes conveniente e outras vezes real e desesperadora? Drogas? Mais drogas? Muito mais drogas? Talvez. Quem sabe, coisa pior.
Tenho pensado muito numa escola para pais. Primeiramente, num currículo de nivelamento, ensinando a moral cristã, sua beleza e profundidade; a grandeza e lugar das Escrituras num lar cristão; o poder das palavras na formação das crenças; a importância do jeito manso e doce de ser dos pais na formação do caráter infantil... Depois, passear com os pais pelas doutrinas bíblicas e produzir um catecismo familiar, exatamente como Lutero fez. Conectar tudo isso com um programa de ensino na igreja local. Que Deus esteja a concordar com tudo isso, que Ele seja a verdadeira inspiração por trás de todas essas idéias. Mas, antes que essa escola possa nascer e chegar a beneficiar você, há algo que se pode fazer:
1. Alie-se ao seu cônjuge para não permitir que sua criança faça o que quiser. Filhos precisam de educação, e no processo de formação deles, vocês são os mestres.
2. Ensine a Palavra de Deus. Deixe evidente que sua casa é guiada pelo conteúdo exposto nas Escrituras.
3. Torne evidente que o amor, a segurança, a paz e a prosperidade que a cerca é proveniente da relação que a família tem com Deus.
4. Não permita que nada que fira a moral cristã ocupe espaço no seu lar, seja via TV, DVD, WEB ou qualquer outro veículo de comunicação.
5. Não aceite ser envergonhado em espécie alguma, por isso, ensine-os e se for necessário exija deles, respeito aos mais velhos e reconhecimento de autoridade.
6. Dê espaço para que brinquem, criem, saltem e divirtam-se. Faça isso com eles. Fará muito bem aos pais sentirem-se crianças outra vez e aos filhos poderem ter a presença dos pais.
7. Racionalize o tempo deles. Crie regras simples e fáceis de serem assimiladas, quanto aos horários, comportamento e responsabilidade individual.
8. Toque-os. Abraços, beijos, apertos, enroscos e rolamentos no tapete são terapêuticos e muito bem-vindos.
9. Ajude-os a ler. Se forem pequeninos demais, a compreenderem as figuras dos livros de histórias. Permita que eles segurem o livro, que sintam o cheiro e a textura do papel. Deixe-os ver como você e o seu cônjuge gostam de ler. Não se esqueça de que o texto e a possibilidade de todos terem acesso à verdade escrita é uma herança protestante, um ponto fundamental da nossa tradição.
10. Não tenha medo de corrigir, de impor limites e de disciplinar, lembrando sempre que a violência não é pedagógica, mas traumática e a mãe de muitas neuroses.
Com amor profundo,
Pr. Weber

Um comentário:

Pedro Lima disse...

Querido Pr Weber, com sua ajuda minha mente outrora obscurecida hoje está sendo iluminda pela palavra de Deus.
Obrigado por seu carinho e dedicação. Hoje o tenho como meu pai na fé que tem me ajudado a ser uma pessoa melhor.
Olha a foto ficou linda. Parabéns !
Visite meu blog: http://nomeucoracao.blogspot.com